sexta-feira, 29 de junho de 2012

Empresas têm problema para adequar escrituração


De acordo com o estudo realizado pela IOB Folhamatic, 89% das companhias entrevistadas têm grau médio ou alto de dificuldade e, destas, a maior parte (37%) vê como o maior obstáculo questões ligadas à Tecnologia de implementação, entre os quais o desafio da configuração correta dos programas (35%), seguido pela demora em atualização dos sistemas pelos provedores de Tecnologia (26%).

José Carlos Esbrissa, controller (responsável pela área contábil) da fabricante de produtos elétricos Alumbra, de São Bernardo, ressalta que a companhia está com todas suas obrigações fiscais em dia, mas afirma que as mudanças constantes das normas exigem atenção, principalmente por parte de sua software house - terceirizada que dá suporte e atualiza os sistemas que alimentam o Fisco conforme as alterações na legislação.

Executivos do setor de contabilidade também destacam problemas desses provedores. "Muitas empresas de software fazem programas para atender o Fisco, mas que não são bons para a companhia", diz o diretor da Atlanta Contábil, de Santo André, Zoilo Júnior.

No entanto, o problema não é apenas de atualização dos softwares de envio dos dados, cita o diretor do Grupo Candinho Assessoria Contábil, Glauco Pinheiro da Cruz. A empresa conta com uma divisão de sistemas, a Glan Data. Ele diz que há várias barreiras: "A legislação é complexa, os prazos são curtos e a informação tem de nascer certa no cliente". Ele acrescenta que os programas validadores da Receita não informam, na hora em que o documento é enviado, se há erros de informações. "As vezes, você só fica sabendo quando vem a autuação", diz.

LUCRO PRESUMIDO

Os desafios são grandes e devem crescer. Uma nova obrigação tributária instituída pela Receita, a EFD (Escrituração Fiscal Digital) Contribuições (antes chamada de EFD Pis-Cofins), que faz parte do Sped, começa a valer do dia 1º para as empresas que estão no regime de lucro presumido embora elas só tenham de fazer o envio dos dados em setembro - as de lucro real já são obrigadas desde janeiro a enviar essas informações. "As empresas precisam se conscientizar e fazer a organização das operações", assinala o coordenador da pesquisa da IOB, Fabrício Lara Ribeiro.

Ele observa ainda que, quando as primeiras exigências de informações do Sped começaram (em 2009), o Fisco estava de olho no envio dos documentos, mas agora entrou em nova fase, que vai exigir ainda mais cuidado dos empresários.
Fonte: Diário do Grande ABC-SP

A arte de negociar


Nunca fui um bom negociador. Talvez por isso fico tão admirado quando vejo grandes acordos e negociações serem costurados a todo momento entre países e também entre as maiores empresas do mundo.
Estou lendo o livro de Stuart Diamond, professor do famoso curso de negociação de Wharton Business Scool, “Consiga o que você quer – As doze estratégias que vão fazer de você um negociador competente em qualquer situação”, Editora Sextante.
Estou achando o livro bem interessante e para fixar melhor os ensinamentos, resolvi escrever este artigo para compartilhar com todos que tiverem interesse em se aprimorar na arte de negociar, pois a negociação está sempre presente nas relações humanas, sejam elas comerciais ou não.
As ferramentas contidas no livro trazem exemplos de negociações que podemos utilizar nos relacionamentos com a família, com os amigos, no trabalho, nas compras, e, principalmente, nos negócios.
Muitas pessoas acreditam que grandes negociadores têm que ser necessariamente manipuladores, mas o autor afirma o contrário: “Seja transparente e construtivo, nunca manipulador”.
O livro é recheado de dicas e exemplos de negociações bem-sucedidas, com histórias reais, tanto do autor, como dos alunos que participaram de seus cursos. É claro que nem tudo são flores e mesmo que estejamos preparados, nem sempre conseguiremos fechar todas as negociações a que nos dispusermos a participar. Mas, certamente, praticando um pouco do que é apresentado no livro, teremos maiores probabilidades de alçarmos as nossas metas.
E a fixação de metas são fundamentais quando se trata de negociar algo, pois se você tem uma meta estabelecida, saberá valorizar cada pequeno passo dado em uma negociação que esteja levando-o a alcançá-la. Saberá recuar quando necessário, e avançar quando possível.
Para quem não tiver tempo de fazer a leitura do livro, segue abaixo um resumo das doze estratégias descritas pelo autor:

  • As metas são fundamentais
  • Seu foco de estar nos outros
  • Faça pagamentos emocionais
  • Cada situação é diferente
  • É melhor ser gradual
  • Troque itens a que vocês atribuem valores diferentes
  • Descubra os padrões dos outros
  • Seja transparente e construtivo, nunca manipulador
  • Comunique-se sempre, afirme o óbvio, enquadre a visão
  • Identifique o problema real e transforme-o numa oportunidade
  • Aceite as diferenças
  • Prepare-se – faça uma lista e pratique

Se você é empreendedor, tenho certeza de que a leitura o ajudará a se tornar um negociador melhor, mais atento aos detalhes e com uma visão diferente sobre o seu negócio.
Autor: Isaac Rincaweski

Veja 10 dicas para vender mais no varejo


Com o auxílio de Mário Rodrigues, diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas), e Claudio Felisoni de Angelo, do Programa de Administração de Varejo (Provar) da Faculdade Instituto Administração (FIA), o Terra listou 10 dicas para ajudar você a vender mais.  

1. Ponto comercial
A recomendação número um é manter o ponto de venda em um local frequentado pelo público-alvo do negócio. Essa é uma das primeiras coisas a ser pensada pelo empreendedor que deseja atuar no varejo. Com a loja já consolidada, fica difícil mudar de endereço.
2. Conhecimento do cliente 
A pequena empresa tem uma vantagem em relação à grande neste quesito porque geralmente o dono do negócio está atrás do balcão todos os dias. "É preciso tomar cuidado com o crescimento. Nesse período, é comum que o empreendedor deixe um pouco de lado a proximidade com os consumidores", alerta Mário. O professor recomenda que se mantenha computados alguns dados dos clientes, como o que eles compram e com que frequência. Sabendo o perfil dos clientes com exatidão, compra-se melhor dos fornecedores e as chances de venda aumentam.
3. Controle de estoque
Vale a pena investir em um sistema de tecnologia da informação, mesmo que simples. Por meio dele será possível, por exemplo, saber quais são os produtos mais vendidos e, a partir daí, ajustar melhor o sistema de compras. É preciso ainda cuidado para que não faltem itens - o consumidor que entra na loja e descobre que o produto acabou dificilmente volta ao local.
4. Promoções
"Os olhos dos consumidores brilham quando leem 'descontos'", diz Mário. No entanto, é preciso que a promoção seja mesmo verdadeira - algumas empresas, sabendo do chamariz que elas representam, apenas anunciam a baixa, sem de fato alterar os preços. Às vezes, as promoções não significam necessariamente aumento no faturamento, mas sim crescimento do volume das vendas. 
5. Capacitação do vendedor
Nas pequenas empresas, é comum a contratação de parentes e amigos  que não têm perfil de vendas. A prática é um erro, pois um profissional do ramo deve ser alguém capacitado para negociar e personalizar o atendimento. Recorrer a candidatos que já tenham experiência no varejo é uma boa saída.
6. Vitrine
Produto que não fica exposto não é vendido. A vitrine, mais do que bem organizada, precisa ser atraente. Isso se consegue com o mix certo de produtos ¿ que tenham apelo para o público-alvo em questão - e constante novidade. 
7. Facilidade de pagamento
O estabelecimento que aceita diversas modalidades de pagamento, como cartões de crédito e débito e cheque, e também possibilita o parcelamento, ganha a preferência do consumidor.
8. Datas especiais
Ficar atento à sazonalidade. Garanta que sua empresa esteja preparada para o aumento de venda que datas como Natal e Dia das Mães trazem. Isso significa tanto possuir mais produtos como, se for o caso, contratar temporários. Quem não se prepara, perde para a concorrência.
9. Presença online
Se não for possível vender pela internet, é interessante que a empresa tenha pelo menos um site ou uma página no Facebook. É comum alguns consumidores saírem de casa depois de consultarem a página online das lojas em que desejam comprar. A empresa que não tiver presença online, fica de fora desse radar.
10. Pós-venda
"O pós-venda é a pré-venda da compra seguinte", opina Mário. Os clientes que reclamam do serviço ou do produto requerem atenção dobrada. Tanto para que se possa melhorar o produto em questão, quanto para que a imagem da empresa não fique maculada
Eduardo de Limas

Fonte: Cross Content ( Terra Empreendedorismo ). 

AMBIENTE DE TRABALHO - LOCAL DE CONFLITOS E DESENTENDIMENTOS QUE AFETAM AS PESSOAS E A EMPRESA


O ambiente de trabalho para grande maioria das pessoas passou a ser considerado como o "ambiente familiar". Muitos não se dão conta, mas cada vez mais as pessoas demandam a maior parte das horas do dia se relacionando com colegas do trabalho, clientes e fornecedores (dentro ou fora da organização).
Considerando ainda o tempo de deslocamento entre trabalho e residência e vice-versa, conclui-se que o tempo que passamos em casa é proporcionalmente irrisório, haja vista que do resto das horas do dia (ou noite) que estamos em casa ficamos, a maior parte, dormindo.
É uma rotina interminável e que se não for bem administrada, acaba por gerar um estado de desânimo, cansaço, insatisfação, falta de realização, que pode nos afetar diuturnamente, seja no desenvolvimento das atividades, no relacionamento com os colegas ou superiores e até em nossa saúde física e mental.
Os conflitos existentes no ambiente de trabalho, somados aos do ambiente familiar (casal, namoro, solidão, parentes), geram um alto grau de estresse, sendo este uma das principais causas de desentendimentos nas organizações.
Por vezes nos flagramos contendo aquela vontade de "rasgar o verbo" com algum colega, subordinado ou chefe, um palavrão que chega até a ponta dos lábios, mas num movimento quase inconsciente de defesa, aquela ofensa volta a repousar em nossa mente, deixando a emoção e resgatando a razão para resolver a situação.
Antes de qualquer conclusão precipitada sobre o comportamento e atitudes dos outros, precisamos estar cientes de que somos seres humanos, sujeitos a erros e acertos, a transformações de pensamentos e comportamentos, mudanças estas que fazem parte do próprio relacionamento interpessoal.
Se por um lado parece insustentável permanecer num ambiente em que todos parecem estar contra você, por outro encarar as dificuldades e desentendimentos de frente pode ser uma importante ferramenta para se autopromover, ora por demonstrar que está pronto para lidar com conflitos frente aos colegas, ora por usar habilidades e solucionar problemas que o coloca em posição de assumir maiores responsabilidades na hierarquia da empresa.
Não pense que a solução seja fugir destes conflitos. Qualquer ambiente organizacional é formado por conflitos, interesses pessoais ou coletivos que impulsionam os profissionais a fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Ficar pulando de galho em galho na busca da empresa sem conflitos irá demonstrar, na verdade, que a pessoa possui dificuldade de adaptação, pouca flexibilidade e dificuldade em relacionamento.
Noutro vértice está a atitude da empresa em buscar detectar tais conflitos, se utilizar de ferramentas disponíveis no mercado de modo a fazer com que o impacto destes supostos desentendimentos seja o menor possível. Convergir as competências e habilidades profissionais das pessoas para um único objetivo (lucro) é o papel dos Gestores e da companhia.
Entretanto, este objetivo não deve ser a todo custo onde o fim justifique os meios. Este processo deve ser de forma harmoniosa e com reciprocidade (onde todos ganham), como a fonte da sustentabilidade para o atingimento das metas.
Embora pareça um desatino, o conflito é necessário. É como as dificuldades que atravessamos em nossa vida pessoal. Daí é que surgem novas ideias, novas formas para solução de problemas, nova visão daquilo que se busca pessoal e profissionalmente.
A busca por uma eventual vaga que um dia irá surgir não deixa de ser um conflito, sadio claro, onde dois ou mais profissionais estão se esforçando, se dedicando, se empenhando para conseguir a vaga. Este esforço conjunto, ainda que se possa entender como uma "briga" interna, retrata na prática, ações conjuntas de maior produtividade.
A grande dificuldade que as empresas encontram é justamente o equilíbrio entre um ambiente de conflito sadio e o ambiente negativo, de "guerra", onde interesses pessoais sobrepõem o interesse da companhia. São estas situações que exigem uma intervenção de uma equipe (RH, consultores internos ou externos) que possam identificar e restabelecer um ambiente organizacional equilibrado, voltado a missão, visão e valores da organização.